Na
semana passada, publiquei um conto que escrevi em março desse ano, dividido em
cinco capítulos, para dar um tempo para a nova história que começou no dia 04
de agosto.
Destino:Incerto
foi concebida meio por acaso. Ela surgiu dentro de um ônibus que peguei em
Curitiba com destino ao Litoral. Durante aquele percurso monótono na descida da
serra, ouvi uma criança chorando e uma voz de homem dizendo que a viagem não ia
demorar muito. Comentei com minha esposa que na hora imaginei um homem e uma
menina dentro de um ônibus pela estrada, fugindo de alguma coisa. Essa imagem
foi a base do conto.
No
dia seguinte, peguei o laptop e escrevi a primeira cena, do personagem Júlio
caminhando de mãos dadas com Roberta pela rodoviária. Conforme ia imaginando as
cenas, resolvi que o conto tinha que ser na terceira pessoa e na primeira
também, quando Júlio narra sua dependência emocional com Elaine.
O
final do conto só decidi no último parágrafo. Confesso que esse conto não é o
meu preferido, tanto que relutei em publica-lo, mas como precisava de uma
semana....
Um
adendo: A história que viria a seguir seria Trato é Trato, mas teve um pequeno
problema. Quando fui salvar no rascunho do blog, percebi que só tinham dez
capítulos prontos. E como estava escrevendo Nada é o que parece em ritmo
acelerado, fiquei em dúvida se o postaria ou não, já que não estou publicando
nenhum conto inteiro. Vi que em duas semanas podia entrar numa sinuca de bico.
Decidi
deixar Trato para depois (pelo menos retomar a história e adiantar mais
capítulos) e coloquei Nada no lugar, já que essa história está bem adiantada (
Ontem finalizei o 30º capítulo). Quando terminar as desventuras da família
Paranhos, com seus segredos, mistérios, traição, romance, crimes, aí sim, vou
ter tempo suficiente para finalizar Trato é Trato e publica-lo calmamente no
blog.
Citei
acima que escrevi o trigésimo capítulo dessa série que estão acompanhando.
Alguns podem estar pensando: "Poxa, já li cinco capítulos e ainda não
aconteceu nada!" Eu respondo: "Aguardem que tem muita coisa para
acontecer. Como disse antes, essa história é diferente do que costumo escrever,
porque não tem um protagonista e sim, quatro. Cada capítulo é dedicado a um deles,
mas que no contexto se interage aos demais. Esperem que a calmaria é só para
vocês se habituarem aos personagens... mas também se preparem para o que se
esconde atrás desses personagens. Afinal, nada é o que parece!"
Rogerio
de C. Ribeiro
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